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Dia do trabalhador: o que tem mudado em nossa forma de trabalhar?

Alô, trabalhadores, como vocês estão? Eu sei que as datas estão meio esquisitas devido ao contexto de pandemia, mas amanhã, 1º de maio, é feriado e Dia do Trabalhador! Tá se sentindo estranho? Tudo bem. Porque, afinal, nossa forma de trabalho mudou muito e super rápido nesses últimos tempos. Pensando nessa mudança, trouxemos algumas curiosidades sobre como o trabalho mudou ao longo da história.

Era uma vez do trabalho

É claro que, desde a pré-história, os humanos foram obrigados a realizarem tarefas para garantir sua existência, ou seja: trabalho!  Entretanto, o valor desta atividade tão cotidiana se modificou ao longo de nossa história. Na Grécia Antiga, o trabalho não tinha a melhor das posições não. Grandes pensadores como Aristóteles e Platão não viam muitas vantagens no trabalho, pois ele seria uma oposição à liberdade e visava suprir apenas as necessidades básicas do ser humano. Mas vale lembrar que essa visão se deve muito ao fato de que nessa sociedade o trabalho braçal era praticado quase que exclusivamente por escravos. Foi apenas no século XVI que Martinho Lutero escreveu que “o homem nasce para trabalhar”. Assim, o trabalho passou a ser visto como “serviço divino” e “vocação”.

Olá, máquinas!

Já em meados de 1850, a industrialização atingia seu primeiro pico na Europa. As pessoas saíram da zona rural e foram para as grandes cidades em busca de trabalho em fábricas e fundições. Com a máquina a vapor e o tear mecânico, as indústrias triplicaram a produção e as jornadas de trabalho passavam das 14 horas diárias. Já no início do século XX, Henry Ford aperfeiçoou o trabalho na linha de montagem da indústria automobilística, revolucionando para sempre o que entendemos como processo de produção.

Novos caminhos

Enquanto as máquinas evoluíam e a humanidade passou a questionar se os robôs um dia dominarão o mercado de trabalho e o mundo, a capacidade de ser humano segue sendo nosso maior diferencial. As jornadas de trabalho foram reduzidas e nossa capacidade de relacionamento e especialização tem sido cada vez mais importante no desempenho de nosso trabalho. Muitas novas profissões surgiram, algumas desapareceram, como os datilógrafos, e muitas outras ainda estão por vir.

 

Cada um na sua e todos juntos

Como se não bastasse tanta novidade, uma Pandemia nos obrigou a repensar nossas relações de trabalho. No início, foi só evitar o abraço no amigo do escritório, mas logo foi cada um pra sua casa, aprender a trabalhar de longe, junto e sozinho, nesse momento tão complicado. E depois, voltar para a empresa, se adequando a novas regras.

Ao mesmo tempo, trabalhadores dos setores essenciais continuaram suas atividades, entregando comida, salvando vidas nos hospitais, dirigindo ônibus, fazendo a coleta do lixo, mas a gente sabe que alguma coisa não é mais igual para eles também. Ainda é cedo para dizermos como esse momento vai impactar as nossas relações de trabalho, mas já podemos dizer que continuamos. Juntos, mas separados. E amanhã vemos o que será.