A matéria vai se acumulando, trabalhos a serem entregues, provas chegando e você começa a sentir que perdeu o controle de tudo!  Mas respira, fica tranquilo, que a gente separou 5 técnicas para organizar a matéria, organizar a bagunça e dar conta de todo o conteúdo acumulado.

Essas técnicas de estudos são importantes porque te ajudam a:

• Otimizar o tempo que você tem para estudar toda a matéria;
• Auxiliar na criação de uma rotina de estudos com disciplina e estabilidade;
• Aperfeiçoar sua maneira de aprender;
• Manter a motivação para continuar estudando.

Pensando nisso, vamos conhecer 5 técnicas recomendadas por pesquisadores e professores para a hora de encarar o conteúdo:

Autoexplicação

Você já deve ter ouvido que a melhor forma de aprender é ensinando, né? Então pode acreditar porque é verdade! Um dos métodos mais eficientes na hora de assimilar um conteúdo e, de fato, construir conhecimento é ensinar a alguém. Estudos apontam que, ao ensinar uma matéria a alguém, você acaba se engajando e buscando métodos para lembrar do conteúdo e organizá-lo, antes de passar adiante. Mesmo que seu aluno seja “imaginário”, não deixe de assumir o papel de professor e experimentar esse caminho na hora de estudar.

Pomodoro

Um dos mais conhecidos e utilizados métodos para gerenciamento de tempo, o método pomodoro pode ser uma mão na roda na hora de organizar a matéria e buscar um rendimento maior.  O método inventado na década de 1980 por Francesco Cirillo consiste em fazer pausas regulares enquanto estuda. Assim, você passa 25 minutos 100% focado em uma tarefa ou matéria, sem distrações ou interrupções. Após esse tempo, você pode fazer uma pausa. Então, primeiro você deve fazer uma lista de tarefas a serem desenvolvidas durante o dia. Depois, você vai dividir seu tempo em períodos de 25 minutos e trabalhar ininterruptamente em suas tarefas nesses períodos. A cada 25 minutos, você deve fazer uma pausa de 5 minutos, para voltar a se concentrar totalmente do assunto estudado.

Leitner

O sistema Leitner foi inventado por um Alemão chamado Sebastian Leitner e gira em torno do uso de cartões para acompanhar o progresso do seu aprendizado. Primeiramente você define o assunto que quer aprender. Então, você cria flashcards ou cartões com perguntas de um lado e as respostas do outro.  Depois, você separa 5 caixas e nomeia cada uma delas conforme a imagem abaixo:

Então, você coloca todos os cartões na primeira caixa. Você deve revisar a primeira caixa todos os dias. Quando uma questão é respondida corretamente, o cartão pode ser passado para a caixa seguinte.

Os cartões da caixa seguinte são revistos em intervalos maiores do que os da primeira caixa, e assim sucessivamente. Os cartões respondidos de forma errada voltam para a caixa anterior ou para primeira caixa, como você preferir. O intervalo de tempo em que cada uma das caixas será revisada também fica a seu critério.

Mapas Mentais

Os mapas mentais foram sistematizados pelo escritor inglês Tony Buzan, no final dos anos de 1960. O método é indicado principalmente para alunos que aprendem de forma visual, e consiste em um resumo organizado de um tema geral, seguido de palavras-chave de suas ramificações, pontos e associações importantes. O que torna a coisa ainda mais eficiente e divertida é que os mapas mentais fazem uso de cores, símbolos, frases de efeito, ilustrações e quaisquer outros recursos visuais de fácil identificação que auxiliam na organização das informações e na fixação do conteúdo.

Por exemplo: Se você precisa estudar orações subordinadas, você começa por suas ramificações: adverbiais; substantivas e adjetivas, para então passar às ramificações de cada uma delas.

Você pode conferir mais sobre essa técnica em nosso artigo >>> Mapas Mentais: como eles podem te ajudar a estudar <<<

Aprendizagem Ativa

Bom, essa última técnica pode englobar as 4 técnicas descritas acima. Isso porque não é exatamente uma técnica, mas uma metodologia de ensino e sua compreensão pode ser uma grande aliada na jornada de um estudante. Para pensarmos e compreendermos a Aprendizagem Ativa,

é necessário compreendê-la como uma pirâmide que demonstra o nível de engajamento do estudante com o conteúdo de acordo com cada tipo de interação. Quanto mais ativo o estudante é na interação, maior é seu nível de engajamento e, consequentemente, de aprendizagem.

Mas atenção! É muito importante lembrar que cada estudante possui particularidades e isso influencia na melhor maneira de aprender, por isso vale a pena experimentar várias técnicas até achar uma que se encaixe certinho na sua rotina de estudos.

E aí, depois dessas dicas você já está pronto para arrasar na construção de uma rotina de estudos e trazer só 10/10 pra casa?!