

Em 2006, a Lei Nº 11.303/2006 instituiu o dia 30 de agosto como o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM). E, em 2014, a Associação AME -Amigos Múltiplos pela Esclerose criou o Agosto Laranja com o objetivo de despertar a atenção da sociedade para essa doença que, embora atinja uma média de 35 mil brasileiros, ainda é desconhecida por grande parte da sociedade.
Além de desmistificar a condição crônica da EM e fomentar o diagnóstico precoce, essa campanha também é um movimento coletivo de acolhimento e respeito pelas pessoas que convivem com a doença. A seguir, entenda mais sobre o assunto.
A Esclerose Múltipla é uma doença crônica, autoimune que afeta o sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal), por meio de um processo inflamatório. Quando não tratada, a doença impede a transmissão de mensagens do cérebro para diversas partes do corpo.
Há dois tipos de EM:
Ainda não se sabe a causa exata da EM. Estudos mostram que múltiplos fatores ambientais e genéticos estão relacionados com a doença.
Entre os fatores ambientais estão: agentes virais, como o herpesvírus; imaturidade do sistema imunológico; e baixos níveis sanguíneos de vitamina D. Já os fatores genéticos englobam mais de 100 genes que aumentam o risco de desenvolvimento da EM.
Justamente por não possuir uma causa exata, o diagnóstico precoce é tão importante. No mundo, 2.5 milhões de pessoas são atingidas pela EM, em sua maioria, pessoas jovens entre 20 e 40 anos.
Os sintomas dependem da área do sistema nervoso afetada. Não há manifestações características da doença, no entanto, as queixas recorrentes são: alterações visuais, fraqueza, desequilíbrio, descoordenação e distúrbios urinários. Nos estágios mais avançados, muitos pacientes apresentam alterações cognitivas, como dificuldade de memorização.
A EM possui sintomas que podem ser confundidos com os de outras patologias e ainda não existe um método direto para concluir o diagnóstico. Portanto, o neurologista faz uma análise criteriosa de diversos exames, excluindo outras possíveis causas, antes de identificar a doença.
Não há cura para a EM. Entretanto, existem recursos que ajudam os portadores da doença a alcançarem qualidade de vida. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de controlar a progressão e a intensidade dos sintomas. Além dos medicamentos farmacológicos, a fisioterapia é uma grande aliada no tratamento da EM.
Por muito tempo, os exercícios físicos foram evitados por pessoas com EM, pois a fadiga ocasionada pela doença é muito grande. Como consequência, muitos pacientes sofriam quedas, apresentavam sinais de osteoporose e complicações. Atualmente, os programas de reabilitação reconhecem a eficácia de treinos aeróbicos e intervenções fisioterapêuticas no alcance da independência funcional.
Desde o início da doença, o paciente pode se beneficiar da fisioterapia, inclusive aqueles que ainda não apresentam alterações funcionais. Os exercícios ajudam a minimizar a fadiga e o gasto energético durante as atividades cotidianas.
Cabe ao fisioterapeuta acompanhar cada caso e traçar um plano de exercícios, com base nas queixas e limitações do paciente. O profissional precisa estar preparado para tratar com individualidade e flexibilidade.
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Respeito e aceitação são muito importantes para o paciente e para quem convive com ele. Por ser uma doença ainda sem cura, a EM assusta, interferindo nos relacionamentos sociais e nos quadros depressivos da pessoa diagnosticada. No entanto, as informações corretas contribuem para uma vida com mais qualidade.
Confira o vídeo produzido pela Associação AME e faça parte do movimento de conscientização, compartilhando essa matéria com a galera. Quanto mais informada a sociedade estiver, mais as pessoas com essa condição rara e de difícil diagnóstico conseguirão visibilidade para viverem com dignidade.
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